Browsing by Author "Freitas, J"
Now showing 1 - 10 of 14
Results Per Page
Sort Options
- Artroplastia total da anca: Colocação da haste femoral com manutenção dos parafusos de uma osteossíntese antigaPublication . Freitas, J; Matos, P; Costa, P; Judas, F; Proença, AApresenta-se o caso de um doente que foi submetido, em 1958, a uma osteotomia de valgização para o tratamento de uma fractura traumática do colo do fémur, tendo sido utilizado um cravo-placa de Mac Laughlin para a osteossíntese da osteotomia. Em Janeiro do ano 2000, procedeu-se à implantação de uma prótese total da anca porque o doente apresentava uma coxartrose do grau IV. Durante o acto operatório confirmou-se que a placa e os quatro parafusos se encontravam revestidos por tecido ósseo, o qual foi removido. As cabeças dos parafusos, com ranhuras de tipo Parker, foram fragilizadas, fracturadas e excisadas com osteótomos. A extracção do cravo não apresentou dificuldades. Removeu-se a placa e não se procedeu à excisão da parte roscada dos parafusos. Implantou-se uma prótese total cimentada autobloqueante, uma vez que a parte roscada dos parafusos não constituía um obstáculo à implantação de uma haste femoral cimentada de diâmetro 15. Reforçou-se o leito cortical fragilizado pela extracção da placa com enxerto esponjoso autógeno da cabeça femoral excisada. A avaliação clínica e radiológica da artroplastia mostrou um resultado muito satisfatório, aos 5 anos de evolução pós-operatória
- Doença Tumoral Acetabular E Reconstrução Com Prótese De Pedestal LUMiC® - Análise De 2 Casos ClínicosPublication . Freitas, J; Moura, DL; Casanova, JAs resseções peri-acetabulares e reconstrução subsequente estão entre os procedimentos mais desafiantes na Ortopedia Oncológica. Os autores apresentam 2 casos em que foram aplicadas endopróteses modulares tripolares de reconstrução peri-acetabular com pedestal do ilíaco e os seus resultados clínico-funcionais. Apresenta-se uma mulher de 70 anos com metastização óssea única ao nível do acetábulo esquerdo, com origem primária num tumor papilar do urotélio vesical de alto grau. Entretanto sofreu queda da própria altura, da qual resultou fratura-luxação central patológica da anca esquerda, com lesão lítica acetabular na zona de carga. Foi então submetida a cirurgia de resseção tumoral, com resseção total da zona II (peri-acetábulo) e resseção parcial da zona III (púbis) de Enneking. Aplicou-se uma prótese LUMiC® com pedestal no ilíaco, componente acetabular com rebordo anti-luxante e cúpula de dupla mobilidade. A nível femoral, foi aplicada uma haste de Wagner, com utilização de manga de Trevira para reinserções musculares. Apresenta-se uma jovem do sexo feminino de 26 anos referenciada ao nosso centro por cordoma coccígeo recidivado, com envolvimento de várias estruturas, entre as quais pilar posterior do acetábulo, vértebras sagradas, músculos pélvicos incluindo os glúteos e parede retal. Através de abordagem multi-disciplinar foi submetida a resseção tumoral, com necessidade de osteotomia superior a nível da 2ª vértebra sagrada e de resseção do canal anal e ânus, com realização da respetiva colostomia. Depois da remoção tumoral, foi realizada osteotomia da zona II do acetábulo e reconstrução com prótese de pedestal no ilíaco com componente acetabular com rebordo anti-luxante e cúpula de dupla mobilidade, com haste cimentada a nível femoral. Para encerramento posterior, foi realizada passagem transabdominal de retalho músculo-cutâneo do reto anterior do abdómen. O pós-operatório imediato de ambas as pacientes consistiu inicialmente em repouso no leito em decúbito dorsal, com almofada entre as pernas e tornozelos imobilizados, sendo apenas permitidas semi-lateralizações. Após 4 semanas, a primeira paciente iniciou levante com ortótese anti-abdutora da anca e às 16 semanas fazia marcha autónoma com apoio de canadianas. Na segunda paciente foi constatada uma dismetria de 3,5cm, pelo que foi necessária osteotomia femoral homolateral de encurtamento para correção. Teve episódios de deiscências de suturas e ao fim de 8 semanas foi realizada a osteotomia. Às 10 semanas iniciou levante e deambulação com andarilho/canadianas, sem queixas dolorosas relevantes. A resseção e reconstrução acetabular são das cirurgias mais desafiantes a nível da Ortopedia Oncológica. A anatomia complexa, dimensão tumoral e proximidade a estruturas neuro-vascular major leva a que muitas vezes seja difícil de conseguir margens de resseção adequadas. Em segundo lugar, a reconstrução de um membro funcional e indolor é cirurgicamente exigente devido à extensão da resseção e à biomecânica complexa a restaurar. Por outro lado, as reconstruções deste calibre estão associadas a risco elevado de infeção, chegando a 40% em alguns relatos. Os autores apresentam 2 casos clínicos em que a reconstrução peri-acetabular com recurso a endoprótese com pedestal no ilíaco permitiu excelentes resultados clínico-funcionais, apesar de extensa resseção (zonas II e III). Como complicações apenas se verificou dismetria acentuada do membro. Esta complicação foi verificada intra-operatoriamente, no entanto, preferiu-se garantir estabilidade da prótese a nível do ilíaco e posteriormente corrigir a dismetria. As reconstruções acetabulares são cirurgias complexas de elevado risco. O aparecimento de próteses de reconstrução acetabular para grandes defeitos ósseos pós-resseções tumorais, tais como as próteses modulares tripolares com pedestal no ilíaco, e a sua correta aplicação e indicação, permitem obter resultados promissores no tratamento e recuperação funcional capaz destes pacientes.
- Effect of the calcination temperature on the composition and microstructure of hydroxyapatite derived from human and animal bonePublication . Figueiredo, M; Fernandes, A; Martins, G; Freitas, J; Judas, F; Figueiredo, HThe present work focus the study of cortical bone samples of different origins (human and animal) subjected to different calcination temperatures (600, 900 and 1200 °C) with regard to their chemical and structural properties. For that, not only standard techniques such as thermogravimetric analysis, Fourier transform infrared spectroscopy, X-ray diffraction and scanning electron microscopy were used but also mercury intrusion porosimetry. The latter technique was applied to evaluate the effects of the temperature on the microstructure of the calcined samples regarding porosity and pore size distribution. Although marked alterations in structure and mineralogy of the bone samples on heating were detected, these alterations were similar for each specimen. At 600 °C the organic component was removed and a carbonate apatite was obtained. At 900 °C, carbonate was no longer detected and traces of CaO were found at 1200 °C. Crystallinity degree and crystallite size progressively increased with the calcination temperature, contrary to porosity that strongly decreased at elevated temperatures. In fact, relatively to the control samples, a significant increase in porosity was found in samples calcined at 600 °C (reaching values around 50%). At higher temperatures, a dramatic decrease was observed, reaching, at 1200 °C, values comparable to those of the non-calcined bone
- Evaluating structural differences in cortical bone tissue after demineralization and calcinationPublication . Martins, G; Freitas, J; Judas, F; Trindade, B; Figueiredo, HAlthough the best results in bone grafting have been achieved with autogeneuos bone tissue, allografts and xenografts have been widely used either in mineralized, demineralized, or calcined forms. Demineralized bone has been proven to stimulate new bone formation by exposing, proteins and growth factors necessary for osteoinduction. On the other hand, calcined bone offers a natural architectural mineralized matrix, not present in synthetic apatite materials, as well as an excellent source of calcium. Despite the extensive use and importance of these materials, systematic works regarding their characterization are relatively scarce.
- Fasceíte necrosante após infiltração intrarticular do ombro com betametasona em doente diabéticoPublication . Bento-Rodrigues, J; Freitas, J; Simões, P; Brandão, A; Lucas, F; Lopes, AP; Judas, F
- HorrendoplastiasPublication . Freitas, J; Casanova, J; Moura, DL; Ferreira, R; Judas, F; Fonseca, FA infeção e reações alérgicas associadas a grandes perdas de tecido ósseo em artroplastias protéticas da anca e joelho ou a infeção em reconstruções ósseas com aloenxertos estruturais de grandes dimensões pós resseções ósseas por patologia tumoral, correspondem a grandes desafios cirúrgicos de salvamento de membros. São casos clínicos submetidos a múltiplas cirurgias, anos de evolução, fistulas profusamente produtivas, tratamentos antibióticos múltiplos, pessoas socialmente e profissionalmente destruídas. Muitos destes casos são propostos para cirurgia mutiladora com amputações de membros ou extração de material protético sem reconstrução estrutural, condenando o doente a incapacidades funcionais marcantes. Apresentam-se 9 casos clínicos de doentes, 8 com artroplastias primárias, de revisão ou tumorais, de anca e joelho, complicadas com infeção (6 doentes) e/ou reação alérgica a metais/iodo (2 doentes) e 1 doente com aloenxerto estrutural do fémur de grandes dimensões infetado, a maioria com perda de osso e proposta de amputação, nomeadamente desarticulação pela anca. Na maioria dos casos tratava-se de infeção por St. aureus meticilino resistente, havendo 1 doente com flora polimicrobiana hospitalar resistente, submetidos a múltiplas cirurgias e oriundos de vários hospitais do país. Os doentes foram operados entre Novembro de 2013 e Abril de 2016 tendo o mais novo 23 anos e o mais velho 76 anos. O tratamento cirúrgico foi composto por 2 tempos operatórios. Primeiro tempo (7 a 9h): extração de material protético; excisão de osso infetado e sem viabilidade; excisão em bloco de tecidos moles desvitalizados/necrosados e com exsudato em toda a periferia do material protético e tecido ósseo infetado, numa espessura com o mínimo de 4 mm; lavagem pulsátil do leito cirúrgico sangrante desbridado com betadine/H2O2 e soro fisiológico; reconstrução articular temporária com espaçador de grandes dimensões em metilmetacrilato com gentamicina. Todos os doentes foram submetidos a terapia antibiótica tripla endovenosa durante 8 a 9 semanas, com controlo analítico rigoroso, tendo alguns deles deambulado com apoio de ortóteses. 2º tempo cirúrgico (4 a 7h) após valores de PCR normais, fez-se conversão dos espaçadores utilizando material protético de revisão e do foro tumoral revestido a prata (potencial bactericida), 8 dos casos com próteses tumorais da anca (5 com reconstrução de ½ fémur proximal e 3 com fémures totais protéticos). Os doentes tiveram alta autónomos e com apoio de canadianas após +- 3 semanas com triterapia antibiótica e.v. e PCR normal ou “borderline”, com passagem a antibióticoterapia dupla oral em ambulatório, no mínimo durante 3 meses até normalização de PCR em 3 avaliações analíticas espaçadas em 15 dias. O doente mais antigo tem +- 29 meses com PCR normal (avaliações analíticas frequentes) e clinicamente todos se apresentam com PCR normais e sem sinais de infeção e/ou fistulas ativas. Funcionalmente, estão autónomos, os mais novos deambulam sem apoio de canadianas enquanto os mais velhos, por vezes, necessitam do apoio de 1 ou 2 canadianas, mas todos negam dores. Todas estas situações clinicas devem ser tratadas de forma agressiva, do ponto de vista de antibióticoterapia alargada e com conjugação de complexas técnicas cirúrgicas do âmbito de revisão protética e do foro tumoral, para se poder obter os melhores resultados possíveis no salvamento de membros, livres de infeção e com capacidade funcional. Os doentes estão satisfeitos com o tratamento, apesar de extremamente exigente do ponto de vista físico e psíquico, por manterem os membros inferiores, referindo que se tivessem de voltar atrás passariam por tudo de novo. Não se pode dizer que estejam curados mas aqui apresenta-se uma metodologia médica e cirúrgica, como uma forma de ir mais além, na esperança da cura de situações clinico-cirúrgicas que muitos cirurgiões designam de horrendoplastias.
- Influence of hydrochloric acid concentration on the demineralization of cortical bonePublication . Figueiredo, M; Cunha, S; Martins, G; Freitas, J; Judas, F; Figueiredo, GAlthough demineralized bone matrix has been considered a successful grafting material, combining both osteoconductive and osteoinductive properties, conflicting results have been published in the literature regarding its bone-inducing abilities. This may be a consequence of following different demineralization procedures that naturally result in products with different properties. The present work examines the evaluation of the demineralization process of similar samples of human cortical bone using three different concentrations of hydrochloric acid solutions (0.6 M, 1.2 M and 2.4 M). Sample calcium content was determined (by Atomic Absorption Spectroscopy) at various immersion times, allowing the construction of the corresponding kinetic profiles. Phase and chemical composition were enabled by X-Ray Diffraction Spectroscopy and Fourier Transform Infrared Analysis, respectively. Structural modifications were followed by Light and Scanning Electron Microscopy and quantified by mercury porosimetry (in terms of porosity and pore size distribution). As expected, increasing the acid concentration led to an increase in the demineralization rate, but not in a proportional way. However, one of the most significant effects of the acid concentration was found on the sample structural features. In fact, a considerable increment in porosity was detected for the sample subjected to the highest hydrochloric acid concentration. Microscopic observations demonstrated that despite the structural deformation resultant from demineralization, the basic microstructure was preserved.
- Intrapelvic trauma by metallic wire: Surgical challenges facedPublication . Moura, DL; Mónico, J; Freitas, J; Figueiredo, AIntroduction: Penetrating pelvic trauma is rare and presents as one of the most difficult challenges to trauma surgeons. Case Report: We present an unusual case of a 23-year-old male suffering a penetrating pelvic trauma by a projected metal wire. The wire was found in intrapelvic location, caused no internal organs injury and was safelyremoved using a Pfannenstiel extended approach. Conclusion: Preoperative assessment of foreign body position is mandatory to set-up an efficient surgical procedure. The surgeon must have a profound knowledge of pelvic anatomy in order to choose the best option for the foreign body removal without any iatrogenic lesions.
- Limb salvage surgery in extreme situations of prosthetic complicationsPublication . Freitas, J; Moura, DL; Fonseca, R; Ferreira, R; Casanova, J; Judas, F; Fonseca, FThe treatment of periprosthetic hip and knee infection associated with loss of bone substance, as well as the treatment of the infection of large structural allografts used in tumoral reconstructive surgery, are a major challenge to the orthopaedic surgeon. Indeed, these are chronic conditions which are submitted to multiple surgeries and prolonged antibiotic therapy in socially and professionally vulnerable patients. Many of these cases receive proposals for limb amputation/disarticulation or extraction of the prosthesis without structural reconstruction aggravating, even more, their suffering and functional disability. The aim of this study is to show the results of a treatment of complex hip and knee periprosthetic infections and of a structural allograft, in the context of limb salvage surgery. 9 patients were treated, minimum age of 22 years and maximum of 76 years with multiple surgeries and from different national hospitals. Six of these patients had periprosthetic infection of the hip and knee (primary, revision and tumoral prostheses) and two of the patients showed an apparent allergic reaction to metal/iodine. The remaining case, an infection of a large femoral structural allograft, used in tumoral surgery. The main cause of the infection was the St. aureus multiresistant. One of the patients showed multimicrobial multiresistant flora. Treatment consisted in 2 different operative stages. First stage (7 to 9h): Extraction of the prosthesis or allograft; debridement and extensive excision of the periprothetic infected and devitalized bone and soft tissue, a minimum thickness of 4 mm; pulsatile lavage of the bleeding “surgical bed” with betadine / H2O2 and saline; implantation of large methyl methacrylate with gentamicin spacer. Triple intravenous antibiotic therapy was made for 8 to 9 weeks, with rigorous analytical control, and some of the patients were able to walk with the support of axillary support crutches. The second surgical stage (5 to 7h) takes place after normal levels of PCR: spacer excision with prosthetic joint reconstruction in 8 cases and in one case a silver coated knee arthrodesis prosthetic implant (bactericidal effect). So, 3 silver coated total femoral prostheses and 5 silver coated total hip prostheses, with the reconstruction of the proximal half of the femur, were applied. The interventions took place between July 2014 and April 2016. Patients were discharged after being able to walk with the help pf crutches and kept taking oral antibiotics until the normalization of PCR in 3 consecutive analytical assessments spaced by 15 days. After a clinical/ analytical evaluation, all patients showed a normal PCR, without pain and without signs of infection and/or active fistulas. Currently 5 patients walk without external support. The oldest case has 28 months of follow-up and all have a minimum follow-up of 7 months, average of 17,5 months. All patients expressed great satisfaction with the outcome of the surgical procedures for the preservation of their lower limbs. Chronic relapsing, multidrug-resistant, periprosthetic infection should be treated aggressively in a combination of surgical techniques of prosthetic revision and tumoral surgery, first through an extended debridement of devitalized tissue and the extraction of the prosthesis with the appropriate antibiotic therapy; second, with the reconstruction of the bone loss with silver coated modular prostheses, which are indicated in order to prevent the mutilating surgery and provide the restoration, as much as possible, of the functional capacity. The results obtained have been very satisfactory, although the follow-up time is insufficient to draw definitive conclusions about the infectious relapse. Such limb salvage surgery is indicated for the treatment of complex clinical situations as an alternative to the disarticulation / limb amputation, i.e. supports the hope of curing clinical and surgical situations that many surgeons designate by horrendoplasties.
- Megapróteses revestidas a prataPublication . Gameiro, D; Freitas, J; Judas, FAs endomegapróteses representam cada vez mais uma solução cirúrgica em situações de perdas ósseas significativas no contexto da cirurgia oncológica, em cirurgia reconstrutiva traumática e em cirurgia de recolocações de próteses articulares. Todavia, estão sujeitas a diferentes tipos de complicações que podem levar, a curto ou a longo prazo, à sua falência mecânica. A principal e mais devastadora é a infeção periprotética (IPP). Esta complicação desenvolve-se, uma vez que a alargada superfície da prótese permite a colonização bacteriana, com produção de biofilme, tornando a infeção difícil de erradicar. A prata, aliando a sua ação antibacteriana à baixa toxicidade, tem sido utilizada para revestir estas MP com o intuito de prevenir e tratar esta complicação. Apesar disso, efeitos adversos relacionados com a prata, como a argiria local, já foram descritos. A implantação de megapróteses revestidas a prata (MPR) é uma opção cirúrgica relativamente recente, no entanto a sua utilização parece estar associada a uma menor incidência da IPP, bem como a um tratamento mais eficaz e menos agressivo desta complicação, quando comparada com o uso de megapróteses não revestidas (MPNR). A implantação de MP tem demonstrado bons resultados funcionais e não parece haver diferença entre doentes com MPR e doentes com MPNR. Quanto à argiria, o desenvolvimento desta complicação parece ser idiossincrático, uma vez que não foi encontrada relação com a massa de prata da prótese utilizada, nem com os níveis séricos de prata iónica (Ag+). No entanto, são precisos mais estudos, preferencialmente prospetivos, controlados e randomizados, com grupos de doentes mais numerosos, com maiores períodos de recuo clínico, sobretudo na área da cirurgia de trauma e revisão de prótese para confirmar estes resultados, para que no futuro as MPR sejam a escolha de eleição sempre que as MP estejam indicadas.