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- Anestesia no Século XIX e XX e os Hospitais da Universidade de CoimbraPublication . Martins-Nunes, J; Sousa-Rocha, M; Mesquita, A
- Anestesia nos Hospitais da Universidade de Coimbra: contributos para a história da anestesiologiaPublication . Martins-Nunes, J
- Avaliação das Sequelas em Direito CivilPublication . Lucas, FM
- Banco de Tecidos dos HUC: Manual do sistema de segurança e da qualidadePublication . Judas, F; Dias, R
- Banco de tecidos em ortopediaPublication . Judas, F; Pina, C; Dias, RA transplantação de órgãos, tecidos e células tem vindo, progressivamente, a impor-se como soluções terapêuticas em quase todos os campos da cirurgia. A seguir ao sangue, o tecido ósseo é de longe, o tecido de origem humana mais transplantado. Nos últimos anos, tem-se observado uma crescente procura de enxertos ósseos alógenos para o tratamento de situações clínicas complexas em Ortopedia sejam de etiologia traumática, tumoral ou iatrogénica. Com efeito, para o tratamento de uma perda de substância óssea de pequena/média dimensão, os substitutos ósseos sintéticos ou de origem animal deram prova da sua eficácia clínica, com resultados comparáveis aos dos enxertos autógenos, muito embora seja dado como consensual que estes últimos continuam a ser a melhor solução, apesar de expressarem limitações quanto à quantidade disponível, bem como quanto ao carácter iatrogénico da sua colheita. Com efeito, a colheita de enxerto autógeno que pode ser causa de dor e de dano estético, muitas vezes mal compreendidos e aceites pelo paciente. Ao contrário, os enxertos alógenos estão disponíveis nos Bancos de Tecidos, sem limitações, em todos os tipos, formas e dimensões, para serem usados na cirurgia reconstrutiva de grandes defeitos ósseos e osteocartilagíneos. Salientam-se aspectos relacionados com a organização do Banco de Ossos e Tecidos dos HUC no que diz respeito à legislação que regulamenta a colheita de tecidos e órgãos no nosso país, à selecção dos dadores, ao controlo da qualidade dos enxertos, ao processamento dos enxertos, aos métodos de descontaminação e esterilização e aborda-se, também, a conservação prolongada dos enxertos por congelação e liofilização. Para além disso, considera-se a prevenção e a avaliação do risco de transmissão de doenças ao receptor como preocupações maiores dos Bancos de Tecidos. O risco de transmissão de doenças é remoto ou virtualmente nulo se forem cumpridos os critérios recomendados para a selecção dos dadores, para a colheita, controlo microbiológico e conservação dos enxertos e, ainda, se for realizada a quarentena. Assim, nos dadores em morte cerebral são colhidos enxertos ósseos, osteocartilagíneos e tendinosos e nos dadores em paragem circulatória enxertos ósseos. Neste último caso, dado que não é possível proceder à quarentena, os enxertos devem ser processados com um método complementar de esterilização.
- Catálogo da Exposição "A Anestesia nos Séculos XIX e XX e os Hospitais da Universidade de Coimbra"Publication . Carvalhas, A; Martinho, H; Martins-Nunes, J
- Causas de artrose após ligamentoplastia do LCAPublication . Fonseca, F; Barreto, M; Marques, P
- Cavilha cefalomedular antirrotativa versus placa e parafuso dinâmico no tratamento de fraturas trocantéricas instáveis da anca.Publication . Pais, N; Brandão, A; Judas, FAs fraturas da extremidade superior do fémur, nomeadamente as fraturas trocantéricas, continuam a representar um sério problema de saúde pública em idosos com osteoporose, presentando um elevado índice de morbilidade e mortalidade, apesar dos avanços registados tanto na sua prevenção como no seu tratamento. Apenas o tratamento cirúrgico pode permitir uma marcha e uma recuperação funcional precoces, por forma que o doente consiga uma autonomia próxima da anterior à lesão. Para isso, o ortopedista dispõe atualmente de um leque alargado de implantes cirúrgicos que não tem, todavia, o mesmo valor e indicações, estando na dependência da “personalidade da fratura”. O objetivo central deste trabalho foi determinar, através de um estudo comparativo, os resultados radiológicos, clínicos e ortopédicos de uma série de 116 fraturas trocantéricas instáveis do fémur (AO 31 A2), em que se utilizaram dois tipos diferentes de implantes, a cavilha cefaloendomedular antirrotativa (PFNA®) e placa e parafuso dinâmico (DHS®). Foram analisados os registos clínicos de 116 doentes com fraturas trocantéricas instáveis, com um tempo de recuo igual ou superior a 12 meses. 66 casos foram tratados com DHS® e os restantes 50 com PFNA®. Procedeu-se ao registo do tempo operatório, do tempo de internamento, do tipo e qualidade da redução da fratura, do tempo de consolidação da fratura, da necessidade de transfusão sanguínea e das complicações clínicas e ortopédicas. Os dados obtidos foram sujeitos a um estudo estatístico usando o programa SPSS - Statistical Package for Social Sciences, versão 22.0 para Windows. Considerando a totalidade das fraturas 31 A2, o DHS® apresentou taxas superiores de reduções das fraturas consideradas insatisfatórias (23,4% e 18,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente) e de complicações clínicas (34,8% e 32,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente) e ortopédicas (15,2% e 14,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente). O tempo de cirurgia, a necessidade de transfusão sanguínea (53,0% e 68,0% para DHS® e PFNA®, respectivamente) e a proporção de reduções das fraturas consideradas anatómicas (21,9% e 36,0% para DHS® e PFNA®, respectivamente) foi superior no grupo do PFNA®. O tempo de internamento e as taxas de consolidação foram semelhantes nos dois tipos de implante. Restringindo a análise apenas para o tipo específico de fraturas 31 A2.2., alguns resultados estatísticos sofreram alterações. As taxas de complicações clínicas (20,7% e 14,3% para DHS® e PFNA®, respectivamente) e ortopédicas (37,9% e 31,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente) acentuaram-se no grupo do DHS®, com taxas de transfusão (69,0% e 64,3% para DHS® e PFNA®,respetivamente) semelhantes em ambos os grupos. No tratamento das fraturas trocantéricas instáveis da anca (31 A2.2) o PFNA® mostrou ser superior ao DHS®, em termos da qualidade de redução da fratura e nas taxas de complicações clínicas e ortopédicas. Nas estantes variáveis, o PFNA® não mostrou resultados inferiores.
- Classificação das fracturas e luxações: Uma propostaPublication . Canha, N; Proença, A; Judas, FNesta monografia são classificadas as fracturas e luxações da cintura escapular, da cintura pélvica, do membro superior, do membro inferior e da coluna vertebral de acordo com o Serviço de Ortopedia do HUC. A classificação tem como objectivos o estabelecimento de uma base para: uniformizar e informatizar as histórias clínicas; uniformizar a conduta terapêutica conservadora ou cirúrgica; uniformizar os critérios de avaliação dos resultados clínicos obtidos com diferentes métodos de tratamento; uniformizar os critérios de prognóstico.
- Cuidar Humanitude: Enfermagem neurorrelacionalPublication . Simões, M