Browsing by Author "Lucas, F"
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- Actividade física após artroplastia total primária do joelho – estudo caso-controloPublication . Bento-Rodrigues, J; Fonseca, F; Casalta, J; Carvalho, M; Lucas, F; Brandão, A
- Cúpulas Acetabulares De Dupla Mobilidade Em Artroplastias Primária E De Revisão Da AncaPublication . Moura, DL; Lucas, F; Judas, FAs resseções peri-acetabulares e reconstrução subsequente estão entre os procedimentos mais desafiantes na Ortopedia Oncológica. Os autores apresentam 2 casos em que foram aplicadas endopróteses modulares tripolares de reconstrução peri-acetabular com pedestal do ilíaco e os seus resultados clínico-funcionais. Apresenta-se uma mulher de 70 anos com metastização óssea única ao nível do acetábulo esquerdo, com origem primária num tumor papilar do urotélio vesical de alto grau. Entretanto sofreu queda da própria altura, da qual resultou fratura-luxação central patológica da anca esquerda, com lesão lítica acetabular na zona de carga. Foi então submetida a cirurgia de resseção tumoral, com resseção total da zona II (peri-acetábulo) e resseção parcial da zona III (púbis) de Enneking. Aplicou-se uma prótese LUMiC® com pedestal no ilíaco, componente acetabular com rebordo anti-luxante e cúpula de dupla mobilidade. A nível femoral, foi aplicada uma haste de Wagner, com utilização de manga de Trevira para reinserções musculares. Apresenta-se uma jovem do sexo feminino de 26 anos referenciada ao nosso centro por cordoma coccígeo recidivado, com envolvimento de várias estruturas, entre as quais pilar posterior do acetábulo, vértebras sagradas, músculos pélvicos incluindo os glúteos e parede retal. Através de abordagem multi-disciplinar foi submetida a resseção tumoral, com necessidade de osteotomia superior a nível da 2ª vértebra sagrada e de resseção do canal anal e ânus, com realização da respetiva colostomia. Depois da remoção tumoral, foi realizada osteotomia da zona II do acetábulo e reconstrução com prótese de pedestal no ilíaco com componente acetabular com rebordo anti-luxante e cúpula de dupla mobilidade, com haste cimentada a nível femoral. Para encerramento posterior, foi realizada passagem transabdominal de retalho músculo-cutâneo do reto anterior do abdómen. O pós-operatório imediato de ambas as pacientes consistiu inicialmente em repouso no leito em decúbito dorsal, com almofada entre as pernas e tornozelos imobilizados, sendo apenas permitidas semi-lateralizações. Após 4 semanas, a primeira paciente iniciou levante com ortótese anti-abdutora da anca e às 16 semanas fazia marcha autónoma com apoio de canadianas. Na segunda paciente foi constatada uma dismetria de 3,5cm, pelo que foi necessária osteotomia femoral homolateral de encurtamento para correção. Teve episódios de deiscências de suturas e ao fim de 8 semanas foi realizada a osteotomia. Às 10 semanas iniciou levante e deambulação com andarilho/canadianas, sem queixas dolorosas relevantes. A resseção e reconstrução acetabular são das cirurgias mais desafiantes a nível da Ortopedia Oncológica. A anatomia complexa, dimensão tumoral e proximidade a estruturas neuro-vascular major leva a que muitas vezes seja difícil de conseguir margens de resseção adequadas. Em segundo lugar, a reconstrução de um membro funcional e indolor é cirurgicamente exigente devido à extensão da resseção e à biomecânica complexa a restaurar. Por outro lado, as reconstruções deste calibre estão associadas a risco elevado de infeção, chegando a 40% em alguns relatos. Os autores apresentam 2 casos clínicos em que a reconstrução peri-acetabular com recurso a endoprótese com pedestal no ilíaco permitiu excelentes resultados clínico-funcionais, apesar de extensa resseção (zonas II e III). Como complicações apenas se verificou dismetria acentuada do membro. Esta complicação foi verificada intra-operatoriamente, no entanto, preferiu-se garantir estabilidade da prótese a nível do ilíaco e posteriormente corrigir a dismetria. As reconstruções acetabulares são cirurgias complexas de elevado risco. O aparecimento de próteses de reconstrução acetabular para grandes defeitos ósseos pós-resseções tumorais, tais como as próteses modulares tripolares com pedestal no ilíaco, e a sua correta aplicação e indicação, permitem obter resultados promissores no tratamento e recuperação funcional capaz destes pacientes.
- Dismetrias dos membros inferiores após artroplastias totais primárias da anca: medidas preventivasPublication . Judas, F; Carvalho, M; Pinto, A; Santos, S; Cabrita, B; Lucas, F; Fonseca, FApesar de ser reconhecida como uma das intervenções de maior sucesso em cirurgia reconstrutiva ortopédica, a artroplastia total primária da anca não está isenta de complicações. Desigualdades no comprimento dos membros inferiores até 1 cm são comuns e, de uma forma geral, bem toleradas. Todavia, dismetrias maiores podem estar associadas a dor e a lesões nervosas e serem, por isso, motivo de insatisfação do doente e de litigância. Embora não se possa eliminar, de todo, as dismetrias após uma artroplastia total da anca, estas podem ser minimizadas através de uma série de procedimentos antes e durante a intervenção cirúrgica. Neste sentido, são de realçar o valor da anamnese e do exame físico com determinação do comprimento real e aparente dos membros inferiores, a avaliação e planificação radiográficas, uma diversidade de provas e medições efetuadas durante a operação e a cirurgia assistida por computador. A planificação radiográfica pré-operatória integra uma das etapas mais importantes no processo da implantação de uma prótese total da anca, de sorte a restabelecer a biomecânica da anca e preservar ou restituir a isometria dos membros inferiores, sem comprometer a estabilidade da prótese.
- Fasceíte necrosante após infiltração intrarticular do ombro com betametasona em doente diabéticoPublication . Bento-Rodrigues, J; Freitas, J; Simões, P; Brandão, A; Lucas, F; Lopes, AP; Judas, F
- Favorable outcome of total hip arthroplasty with insufficient bone coverage of the roof reinforcement ringPublication . Judas, F; Lucas, F; Fonseca, RLINTRODUCTION: Total hip arthroplasty in patients with developmental dysplasia of the hip can be a complex procedure due to acetabular and proximal femoral deformities. PRESENTATION OF CASE: A 59-year-old male patient underwent a total hip arthroplasty for the treatment of end-stage dysplastic osteoarthritis. A roof reinforcement ring, a cemented polyethylene cup, and a cementless stem were used. A portion of the superior rim of the ring was uncovered by the host bone. Morsellized autogenous femoral-head graft was impacted to fill the space between the superior rim of the ring and the superior part of the dysplastic acetabulum. At the follow-up after 5-years, the patient had no complaints and was very satisfied with the operation result. The hip radiograph revealed no signs of instability of the acetabular component, and no bone graft resorption. DISCUSSION: Favorable results were described using metal rings and conical femoral stems for the treatment of the developmental dysplasia of the hip. The superior rim of the metal ring should be against host bone for 60% of its support. Despite the suboptimal implantation of the ring compromising, apparently, mechanical stability of the arthroplasty, the outcome was favorable. CONCLUSION: This result can be supported by the good fixation of the metal ring to the pelvis with screws, the adequate orientation of both components of the total hip arthroplasty, and the bone graft incorporation.
- Favorable outcome of total hip arthroplasty with insufficient bone coverage of the roof reinforcement ring: a case reportPublication . Judas, F; Nascimento, M; Caetano, M; Carvalho, M; Lucas, F; Fonseca, RA 59-year-old male patient underwent a total hip arthroplasty for the treatment of end-stage dysplastic osteoarthritis. A roof reinforcement ring, a cemented polyethylene cup, and a cementless stem were used. Extensive superolateral portion of the ring was uncovered by host bone. Morsellized autogenous femoral-head graft was impacted to fill the space between superolateral border of the ring and superior part of the dysplastic acetabulum. At the follow-up after 4-years, the patient had no complaints and was very satisfied with the operation result. The hip radiograph revealed no signs of instability of the acetabular component, and no bone graft resorption. Despite the suboptimal implantation of the ring compromising, apparently, mechanical stability of the prosthesis, the outcome was favorable. This result can be supported by the fixation of the metal ring with screws, the adequate orientation of the prosthesis, the position of hip´s center of rotation, and bone graft incorporation.
- Fractura periprotética da anca em osso muito osteoporótico – Um caso perdido?Publication . Bento-Rodrigues, J; Simões, P; Caetano, M; Brandão, A; Fonseca, R; Lucas, F
- Luxação de próteses totais da anca: causas e tratamento.Publication . Pato, T; Lucas, F; Judas, FA luxação de próteses totais da anca (PTA) continua a ser uma das complicações mais comuns e temidas. Pode ser um evento único, recidivante, precoce ou tardio. O risco de nova luxação aumenta significativamente após o primeiro episódio. Os fatores de risco são diversos: cirurgia prévia da anca, cirurgia de revisão da PTA, via de abordagem e técnica cirúrgica, experiência do cirurgião, má orientação dos componentes, conflito dos componentes ou da estrutura óssea, má colaboração do paciente. Quando ocorre luxação é fundamental um estudo sistematizado e rigoroso para avaliar a sua causa e programar a abordagem terapêutica. Normalmente a redução fechada é eficaz. Quando a redução por meios fechados não é possível, quando existe instabilidade, componentes malposicionados ou inadequada tensão dos tecidos moles, poderá recorrer-se à cirurgia. Existem várias alternativas cirúrgicas: colocação de rebordo acetabular antiluxante, reposicionamento dos componentes, resseção de osteófitos, aumento do tamanho da cabeça femoral, uso de acetábulo restritivo ou prótese bipolar. Quando estes procedimentos falham, a artroplastia tipo Girdlestone poderá estar indicada.
- Necrotizing Faciitis after Shoulder Mobilization and Intra-Articular Infiltration with BetametasonePublication . Bento-Rodrigues, J; Judas, F; Pedrosa-Rodrigues, J; Oliveira, J; Simões, P; Lucas, F; Pais-Lopes, A
- Necrotizing Faciitis after shoulder mobilization and intra-articular infiltration with betametasonePublication . Bento-Rodrigues, J; Judas, F; Pedrosa-Rodrigues, J; Oliveira, J; Simões, P; Lucas, F; Pais-Lopes, ANecrotizing Fasciitis is a rapidly progressive, potentially fatal infection of superficial fasciae and subcutaneous tissue, usually resulting from an inciting trauma to the skin. Medical literature refers few cases of necrotizing fasciitis related to intra-articular infiltrations, that often lead to patients death. This report describes the clinical events on a 55 year-old diabetic patient who developed upper extremity Necrotizing Fasciitis, 18 days after shoulder mobilization and intra-articular infiltration, due to Staphylococcus epidermidis. An early surgical debridement was performed and antibiotherapy was established, resulting in a successful outcome, despite the functional disability. We point out, through this case, the possibility of intra-articular injections of drugs causing Necrotizing Fasciitis, especially in risk patients.