Browsing by Author "Judas, F"
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- Aloenxerto ósseo cortical desmineralizado na cirurgia da osteonecrose asséptica da cabeça femoralPublication . Judas, F; Costa, P; Garcia, J; Saavedra, MJWe report the clinical and biological results of the surgical treatment of a femoral head osteonecrosis, Ficat classification stage III, in a 53 year old patient. The procedure included core decompression followed by insertion of a superficial demineralised and processed fibular bone allograft. A cemented total hip arthroplasty was performed at nine years follow-up. The histomorphological study of the excised femoral head showed the incorporation of the bone allograft. Although core decompression of the femoral head has been used in precollapse lesions, Ficat stage I and II, its combination with fibular allografting allowed the postponement of total hip prosthesis implantation for nine years. In this clinical case, the implantation of a total hip arthroplasty, as a primary surgical treatment, would also have been an alternative procedure, if it had only been considered the patient;s age and osteonecrosis extension.
- Aloenxertos criopreservados no tratamento de defeitos osteocartilagíneosPublication . Judas, F; Mendes, AFA reparação cirúrgica dos defeitos da cartilagem articular representa uma das situações mais difíceis de tratar em Ortopedia. Os aloenxertos osteocartilagíneos devem ser reservados para a reconstrução de defeitos significativos envolvendo cartilagem e osso (> 3 cm de diâmetro e 1 cm de profundidade), isto é, nas lesões demasiado extensas para serem corrigidas através de outras técnicas. Os aloenxertos osteocartilagíneos criopreservados apresentam vantagens em relação aos frescos, que incluem uma maior segurança microbiológica, menor capacidade imunogénica ligada ao tecido ósseo e estão disponíveis em maior número. No entanto, os aloenxertos osteocartilagíneos frescos mantêm uma maior viabilidade condrocitária e, por isso, oferecem um melhor desempenho clínico. Embora permita recuperar um maior número de condrócitos vivos, a utilização de crioprotectores está ainda longe de originar a protecção completa e eficaz de todos os condrócitos presentes na cartilagem articular, o que compromete significativamente o desempenho clínico a médio ou a longo termo dos aloenxertos osteocartilagíneos criopreservados. A combinação de um potente agente crioprotector como parece ser a arbutina, com meios mecânicos capazes de exercer uma pressão adequada poderá ser a chave para se alcançar uma percentagem significativa de condrócitos vivos após o processo de descongelação da cartilagem criopreservada e, assim, poderá assegurar a eficácia clínica, a médio e longo prazos, dos aloenxertos osteocartilagíneos criopreservados.
- Aloenxertos ósseos granulados esponjosos criopreservados na revisão do componente acetabular de artroplastias da anca: protocolos de preparação, de processamento e técnica de impactaçãoPublication . Judas, F; Pinheiro, VH; Ferreira, I; Matos, P; Francisco, C; Dias, ROs defeitos ósseos acetabulares presentes numa falência de uma artroplastia total da anca podem ser reconstruídos com enxertos ósseos granulados impactados, quer se reimplante uma cúpula cimentada quer uma cúpula não cimentada. Na maioria das publicações ortopédicas, os enxertos ósseos são preparados a partir de cabeças femorais colhidas em dadores vivos submetidos a uma artroplastia da anca. O propósito deste trabalho é descrever os métodos de preparação e processamento e a técnica de impactação de aloenxertos esponjosos granulados congelados, usados na reconstrução acetabular de revisões de artroplastias da anca. O osso esponjoso colhido nos pratos da tíbia e nos côndilos femorais do dador de órgãos, é fragmentado com instrumentos manuais e não com um moinho de osso, é submetido a soluções de peróxido de hidrogénio e de etanol e conservado a -80ºC. O tamanho dos fragmentos (7-10 mm), a lavagem dos enxertos, a contenção dos defeitos ósseos, a técnica de impactação convencional e a vascularização do osso hospedeiro, são fatores críticos para o sucesso das reconstruções acetabulares biológicas.
- Aloenxertos ósseos na osteossíntese de fracturas traumáticasPublication . Freitas-Dias, RM; Carvalhais, P; Matos, P; Judas, FNos últimos anos, assistimos a importantes avanços científicos na área da segurança microbiológica, na imunologia e no conhecimento do comportamento biológico dos aloenxertos do aparelho locomotor, assim como a alterações da legislação que regulamenta as transplantações de orgãos e tecidos de origem humana, o que conduziu a alterações importantes na organização dos Bancos de Tecidos em todo o mundo. Os aloenxertos ósseos podem estar indicados na osteossíntese de fracturas ósseas traumáticas e no tratamento das complicações desse tipo de lesões, área que não tem sido suficientemente divulgada na literatura internacional. No período compreendido entre 1982 e 2007, o BancoTecidos dos HUC disponibilizou 5231 aloenxertos do aparelho locomotor para aplicação clínica. De entre estes e no período compreendido entre os anos 1994 e 2006, foram usados 1078 aloenxertos ósseos na osteossíntese de fracturas ósseas traumáticas e no tratamento de complicações de fracturas, na condição de medida terapêutica complementar: 500 esponjosos granulados, 98 maciços e 480 desmineralizados. O número das fracturas ósseas traumáticas e dos casos com complicações de fracturas foi de 420, distribuídos da seguinte forma: 290 localizados no fémur, 84 na tíbia, 32 no úmero e 14 no rádio. As lesões da extremidade distal do fémur representaram a causa mais frequente da aplicação dos aloenxertos. Nesta série, não foram confirmados casos de infecção associada ao aloenxerto, nem qualquer caso de transmissão de doenças virais aos receptores. A consolidação das fracturas foi conseguida entre os 3 e os 6 meses. Uma reabsorção parcial do enxerto foi verificada em 21 casos (5%), em correlação directa com as deficientes condições vasculares do leito receptor e com a técnica cirúrgica. A aplicação de aloenxerto ósseo no tratamento de fracturas ósseas e das suas complicações é um procedimento seguro e com resultados satisfatórios.
- Anquilose da anca: tratamento cirúrgicoPublication . Marques, JA; Judas, FA anquilose da anca pode ser compatível com uma função aceitável, em doentes jovens ativos. Todavia, a imobilidade da anca pode contribuir para a doença articular degenerativa das articulações anexas, como é o caso da coluna lombosagrada, joelho homolateral e anca contralateral.. A conversão da anquilose em artroplastia permite a supressão da dor e a melhoria da qualidade de vida, mau grado as complicações que podem surgir no per ou pós-operatório. A avaliação pré-operatória assume uma importância central, pelas alterações anatómicas presentes, encurtamento do membro e distensão do nervo ciático. No protocolo técnico-cirúrgico salienta-se: obter o máximo de comprimento do colo e “off-set” da prótese articular, permitindo a máxima correção da dismetria, a máxima tensão dos abdutores (atrofiados) permitindo alcançar uma tensão correta dos tecidos moles, por forma a prevenir a luxação protética. A conversão da anquilose em artroplastia é tecnicamente difícil e com taxas de complicações que variam entre os 9% e os 48%, mormente em jovens com história de prévia cirurgia na anca. Apresenta-se uma doente com 56 anos de idade, com uma anquilose da anca esquerda de longa duração, devido a sequelas de artrite da anca de causa desconhecida, na infância. Tendo como justificação o quadro doloroso e a diminuição da função locomotora, realizou-se uma artroplastia total da anca não cimentada, com um resultado clínico conseguido. Descreve-se a estratégia cirúrgica mais recomendada e discute-se o tipo de prótese mais adequado para o tratamento da anquilose da anca.. A conversão de anquilose da anca em artroplastia total é uma cirurgia complexa e exigente. Todavia, um bom resultado funcional e uma melhoria assinalável da qualidade de vida dos pacientes podem ser alcançados.
- Are Ankylosing Spondylitis Patients at Risk for Poor Total Hip Replacement OutcomesPublication . Costa, C; Alegre, C; Carvalho, M; Rodrigues, M; Carvalho, P; Judas, FHip involvement in Ankylosing Spondylitis is common and leads to physical and function restriction. Hip replacement surgery is a successful and effective treatment for end-stage hip involvement; however in Ankylosing Spondylitis patient’s prosthesis long-term survival is lesser than other causes of hip osteoarthritis. We report a case of 61-year old Ankylosing Spondylitis male patient with bilateral cementless hip replacement with 26-year and 25-year follow-up.
- Artrite reumatóide: imagens de intervenções cirúrgicasPublication . Judas, F; Costa, PO tratamento da artrite reumatóide assenta no trabalho de uma equipa multidisciplinar, sob a orientação de um reumatologista. A cirurgia representa, apenas, uma das etapas da planificação do tratamento global. A determinação das prioridades cirúrgicas é um problema específico da artrite reumatóide. A decisão de quando e que tipo de intervenção cirúrgica deve ser realizada em primeiro lugar, cabe a um grupo de trabalho, constituído pelo cirurgião, reumatologista e fisiatra. Cinco critérios podem influenciar essa decisão: a idade e motivação do paciente, o estádio da lesão articular, a natureza da articulação e a experiência do cirurgião. As intervenções cirúrgicas podem ser classificadas em três categorias (operações de primeira, segunda e terceira categoria), com base em cinco critérios: dor, função, estética, complicações e resultados tardios. O objectivo central deste trabalho tem a ver com a apresentação de imagens de intervenções cirúrgicas realizadas na Clínica Universitária de Ortopedia dos HUC no contexto do tratamento cirúrgico da artrite reumatóide, realçando o valor da planificação pré-operatória por forma a ser possível alcançar o melhor resultado. A cirurgia ocupa um lugar de primeiro plano no tratamento da artrite reumatóide. A motivação do doente, os seus objectivos e desejos, devem ser ponderados levando em linha de conta os resultados espectáveis. Daí que em determinadas situações possa estar indicada a abstenção cirúrgica. Com a intenção de ganhar, desde logo, a confiança do doente, recomenda-se iniciar o tratamento cirúrgico com uma operação de elevado sucesso clínico, sempre que tal seja possível.
- Artrite Reumatóide: o ponto de vista do ortopedistaPublication . Judas, FO tratamento da artrite reumatóide assenta no trabalho de uma equipa multidisciplinar constituída por reumatologistas, ortopedistas, fisiatras e anestesistas, entre outros. A intervenção cirúrgica representa, apenas, uma das etapas da planificação do tratamento global do doente. A cirurgia na artrite reumatóide deve ser reservada para os doentes que não respondam satisfatoriamente a um tratamento médico bem conduzido, e deve ser efectuada, de um modo geral, nos estádios iniciais da doença, por forma a permitir alcançar o melhor resultado. Se assim não acontecer, se o doente não for operado em tempo útil, estabelecem-se lesões das partes moles irreversíveis, cujo tratamento conduz, naturalmente, a um resultado menos conseguido, apesar das modalidades cirúrgicas de elevada eficácia terapêutica que actualmente dispomos. Com a cirurgia pretende-se, de um modo geral e numa ordem de prioridades decrescentes, aliviar/suprimir a dor, melhorar a função, prevenir as destruições, corrigir as deformidades e melhorar a estética. O objectivo final a conseguir é a reintegração sócio-profissional do doente, nas melhores condições que for possível. A determinação das prioridades cirúrgicas é um problema específico da artrite reumatóide. A decisão de onde, quando e que tipo de operação cirúrgica deve ser realizada em primeiro lugar, pode constituir a parte mais delicada da abordagem terapêutica.
- Artroplastia total da anca: Colocação da haste femoral com manutenção dos parafusos de uma osteossíntese antigaPublication . Freitas, J; Matos, P; Costa, P; Judas, F; Proença, AApresenta-se o caso de um doente que foi submetido, em 1958, a uma osteotomia de valgização para o tratamento de uma fractura traumática do colo do fémur, tendo sido utilizado um cravo-placa de Mac Laughlin para a osteossíntese da osteotomia. Em Janeiro do ano 2000, procedeu-se à implantação de uma prótese total da anca porque o doente apresentava uma coxartrose do grau IV. Durante o acto operatório confirmou-se que a placa e os quatro parafusos se encontravam revestidos por tecido ósseo, o qual foi removido. As cabeças dos parafusos, com ranhuras de tipo Parker, foram fragilizadas, fracturadas e excisadas com osteótomos. A extracção do cravo não apresentou dificuldades. Removeu-se a placa e não se procedeu à excisão da parte roscada dos parafusos. Implantou-se uma prótese total cimentada autobloqueante, uma vez que a parte roscada dos parafusos não constituía um obstáculo à implantação de uma haste femoral cimentada de diâmetro 15. Reforçou-se o leito cortical fragilizado pela extracção da placa com enxerto esponjoso autógeno da cabeça femoral excisada. A avaliação clínica e radiológica da artroplastia mostrou um resultado muito satisfatório, aos 5 anos de evolução pós-operatória
- Artroplastias primárias da ancaPublication . Judas, FA capacidade regenerativa limitada da cartilagem articular e a problemática da artropatia degenerativa. Modalidades terapêuticas actuais na abordagem da artrose da anca. Evolução das próteses da anca no sentido de se conseguir alcançar o melhor implante: progressos no desenho, tribologia, técnica cirúrgica, entre outros. Próteses cimentadas, não cimentadas, híbridas e de revestimento. O estado da arte levando em conta uma análise da literatura internacional e a experiência do Serviço de Ortopedia dos HUC. O sucesso clínico das PTA está dependente de uma miríade de factores. O método de fixação e as partículas de desgaste dos biomateriais representam apenas duas variáveis e não explicam tudo. A qualidade óssea e a morfologia da anca assumem, também, uma importância nuclear, independentemente da idade, que por sua vez estão dependentes da personalidade da doença subjacente. Procurar a simplicidade para preservar a complexidade. A melhor artroplastia deve ser a mais apropriada para o problema do paciente e não a mais apropriada para as limitações existentes (financeiras, implantes disponíveis, cirurgião). Não obstante encontrarmo-nos na parte superior de uma curva de progressão assimptótica, a prótese da anca continuará a registar progressos. Uma melhoria dos resultados clínicos supõe o aperfeiçoamento dos sistemas já existentes e a optimização da técnica cirúrgica, mais do que o desenvolvimento de novos implantes.