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Megapróteses revestidas a prata

dc.contributor.authorGameiro, D
dc.contributor.authorFreitas, J
dc.contributor.authorJudas, F
dc.date.accessioned2019-05-22T11:56:00Z
dc.date.available2019-05-22T11:56:00Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractAs endomegapróteses representam cada vez mais uma solução cirúrgica em situações de perdas ósseas significativas no contexto da cirurgia oncológica, em cirurgia reconstrutiva traumática e em cirurgia de recolocações de próteses articulares. Todavia, estão sujeitas a diferentes tipos de complicações que podem levar, a curto ou a longo prazo, à sua falência mecânica. A principal e mais devastadora é a infeção periprotética (IPP). Esta complicação desenvolve-se, uma vez que a alargada superfície da prótese permite a colonização bacteriana, com produção de biofilme, tornando a infeção difícil de erradicar. A prata, aliando a sua ação antibacteriana à baixa toxicidade, tem sido utilizada para revestir estas MP com o intuito de prevenir e tratar esta complicação. Apesar disso, efeitos adversos relacionados com a prata, como a argiria local, já foram descritos. A implantação de megapróteses revestidas a prata (MPR) é uma opção cirúrgica relativamente recente, no entanto a sua utilização parece estar associada a uma menor incidência da IPP, bem como a um tratamento mais eficaz e menos agressivo desta complicação, quando comparada com o uso de megapróteses não revestidas (MPNR). A implantação de MP tem demonstrado bons resultados funcionais e não parece haver diferença entre doentes com MPR e doentes com MPNR. Quanto à argiria, o desenvolvimento desta complicação parece ser idiossincrático, uma vez que não foi encontrada relação com a massa de prata da prótese utilizada, nem com os níveis séricos de prata iónica (Ag+). No entanto, são precisos mais estudos, preferencialmente prospetivos, controlados e randomizados, com grupos de doentes mais numerosos, com maiores períodos de recuo clínico, sobretudo na área da cirurgia de trauma e revisão de prótese para confirmar estes resultados, para que no futuro as MPR sejam a escolha de eleição sempre que as MP estejam indicadas.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationCoimbra: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; 2019pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.4/2220
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.subjectPróteses e Implantespt_PT
dc.subjectPratapt_PT
dc.subjectMateriais Revestidos Biocompatíveispt_PT
dc.subjectImplante de Prótesept_PT
dc.subjectDesenho de Prótesept_PT
dc.subjectInfecções Relacionadas à Prótesept_PT
dc.titleMegapróteses revestidas a pratapt_PT
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rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typebookPartpt_PT

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