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Banco de tecidos em ortopedia

dc.contributor.authorJudas, F
dc.contributor.authorPina, C
dc.contributor.authorDias, R
dc.date.accessioned2012-01-09T18:34:16Z
dc.date.available2012-01-09T18:34:16Z
dc.date.issued2002
dc.description.abstractA transplantação de órgãos, tecidos e células tem vindo, progressivamente, a impor-se como soluções terapêuticas em quase todos os campos da cirurgia. A seguir ao sangue, o tecido ósseo é de longe, o tecido de origem humana mais transplantado. Nos últimos anos, tem-se observado uma crescente procura de enxertos ósseos alógenos para o tratamento de situações clínicas complexas em Ortopedia sejam de etiologia traumática, tumoral ou iatrogénica. Com efeito, para o tratamento de uma perda de substância óssea de pequena/média dimensão, os substitutos ósseos sintéticos ou de origem animal deram prova da sua eficácia clínica, com resultados comparáveis aos dos enxertos autógenos, muito embora seja dado como consensual que estes últimos continuam a ser a melhor solução, apesar de expressarem limitações quanto à quantidade disponível, bem como quanto ao carácter iatrogénico da sua colheita. Com efeito, a colheita de enxerto autógeno que pode ser causa de dor e de dano estético, muitas vezes mal compreendidos e aceites pelo paciente. Ao contrário, os enxertos alógenos estão disponíveis nos Bancos de Tecidos, sem limitações, em todos os tipos, formas e dimensões, para serem usados na cirurgia reconstrutiva de grandes defeitos ósseos e osteocartilagíneos. Salientam-se aspectos relacionados com a organização do Banco de Ossos e Tecidos dos HUC no que diz respeito à legislação que regulamenta a colheita de tecidos e órgãos no nosso país, à selecção dos dadores, ao controlo da qualidade dos enxertos, ao processamento dos enxertos, aos métodos de descontaminação e esterilização e aborda-se, também, a conservação prolongada dos enxertos por congelação e liofilização. Para além disso, considera-se a prevenção e a avaliação do risco de transmissão de doenças ao receptor como preocupações maiores dos Bancos de Tecidos. O risco de transmissão de doenças é remoto ou virtualmente nulo se forem cumpridos os critérios recomendados para a selecção dos dadores, para a colheita, controlo microbiológico e conservação dos enxertos e, ainda, se for realizada a quarentena. Assim, nos dadores em morte cerebral são colhidos enxertos ósseos, osteocartilagíneos e tendinosos e nos dadores em paragem circulatória enxertos ósseos. Neste último caso, dado que não é possível proceder à quarentena, os enxertos devem ser processados com um método complementar de esterilização.por
dc.identifier.citationCoimbra: HUC; 2002por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.4/1227
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherServiço de Ortopedia, Hospitais da Universidade de Coimbrapor
dc.subjectBancos de Tecidospor
dc.subjectBancos de Ossospor
dc.titleBanco de tecidos em ortopediapor
dc.typebook
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typebookpor

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