Browsing by Author "Valente, J"
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- Perfeccionismo e perturbações do espectro obsessivo-compulsivo: resultados preliminaresPublication . Maia, BR; Pereira, AT; Soares, MJ; Bos, SC; Cabral, AS; Valente, J; Macedo, A; Pocinho, F; Azevedo, MH
- Perfectionism in obsessive-compulsive and eating disordersPublication . Maia, BR; Soares, MJ; Gomes, A; Marques, M; Pereira, AT; Cabral, AS; Valente, J; Bos, SC; Pato, ML; Pocinho, F; Azevedo, MH; Macedo, AOBJETIVO: Este estudo tem dois objetivos principais. Primeiro, avaliar as dimensões do perfeccionismo no transtorno obsessivo-compulsivo e nos transtornos alimentares em comparação com duas amostras controle: psiquiátrica (depressão/ansiedade) e não clínica. Segundo, avaliar se o perfeccionismo é um traço de personalidade especificamente relacionado com estas diferentes condições clínicas. MÉTODO: 39 pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo, 24 com transtornos alimentares, 65 com um diagnóstico de depressão e/ou ansiedade (todos estes pacientes encontravam-se em regime de ambulatório) e 70 controles não clínicos completaram a versão portuguesa da Multidimensional Perfectionism Scale. RESULTADOS: Comparativamente à amostra não clínica, todas as amostras clínicas apresentaram níveis significativamente mais elevados na Multidimensional Perfectionism Scale total, no Perfeccionismo Auto-Orientado e no Perfeccionismo-Socialmente-Prescrito. Não houve diferenças estatisticamente significativas no Perfeccionismo-Auto-Orientado e na Multidimensional Perfectionism Scale total nas três amostras clínicas. No entanto, a amostra com transtornos alimentares apresentou níveis significativamente mais elevados de Perfeccionismo-Socialmente-Prescrito, comparativamente à transtornos alimentares e à amostra psiquiátrica (depressão/ansiedade). CONCLUSÃO: O perfeccionismo revelou estar associado a uma grande variedade de condições psicopatológicas. Contudo, as diferenças encontradas entre a amostra de transtornos alimentares, de transtorno obsessivo-compulsivo e a psiquiátrica no Perfeccionismo-Socialmente-Prescrito necessitam de investigação subsequente no sentido de clarificar a especificidade desta dimensão com os transtornos alimentares.
- Perturbações Psicóticas e Conduta Criminal – um contributo empíricoPublication . Cabral, AS; Macedo, A; Valente, J; Soares, MJ; Vieira, DN; Azevedo, MHAo longo do tempo, a opinião pública tem-se deparado, com o pesado estereótipo de que a doença mental está intimamente relacionada com a prática de comportamentos violentos. Contudo, estudos recentes mostram que a violência não caracteriza toda e qualquer doença mental e que a criminalidade dos doentes mentais só representa uma pequena proporção da criminalidade geral. Acredita-se que a identificação de factores que sejam preditores de comportamentos violentos nestes doentes não é um simples exercício académico, mas sim um importante meio de orientar e acompanhar o doente mental, promovendo a sua reabilitação e protegendo a sociedade. Surgiu assim o principal objectivo deste estudo: efectuar uma análise comparativa de um conjunto de variáveis demográficas e clínicas numa população de doentes com perturbações psicóticas formada por dois grupos distintos, um com antecedentes de comportamentos criminais e outro sem história prévia de comportamentos criminais, no sentido de compreender quais as características que distinguiam os pacientes do primeiro grupo. Nas conclusões finais são discutidas algumas das implicações dos resultados obtidos no desbravar de novos caminhos na interface da doença mental com violência.
- Why should we screen for perinatal depression? Ten reasons to do itPublication . Pereira, AT; Soares, MJ; Bos, S; Marques, M; Maia, B; Valente, J; Nogueira, V; Roque, C; Madeira, N; Pinto de Azevedo, MH; Macedo, AIn this paper we review some of the best available evidence to argue that screening for perinatal depression should be systematically conducted since pregnancy. Our view is organized in ten topics: (1) perinatal depression high prevalence; (2) its potential negative consequences, including maternal, conjugal, foetal, infantile, and child effects; (3) its under-detection and treatment; (4) its stigma; (5) the professionals and women misconceptions related to perinatal depression; (6) the availability of valid and short self-report screening instruments for perinatal depression and (7) their acceptability; (8) the increase in recognition, diagnosis, and treatment rates in comparison with routine practice; (9) the opportunity, given the large number of contacts that women have with health professionals in the perinatal period; and (10) perinatal depression screening potential cost-effectiveness.