Browsing by Author "Francisco, C"
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- Aloenxertos ósseos granulados esponjosos criopreservados na revisão do componente acetabular de artroplastias da anca: protocolos de preparação, de processamento e técnica de impactaçãoPublication . Judas, F; Pinheiro, VH; Ferreira, I; Matos, P; Francisco, C; Dias, ROs defeitos ósseos acetabulares presentes numa falência de uma artroplastia total da anca podem ser reconstruídos com enxertos ósseos granulados impactados, quer se reimplante uma cúpula cimentada quer uma cúpula não cimentada. Na maioria das publicações ortopédicas, os enxertos ósseos são preparados a partir de cabeças femorais colhidas em dadores vivos submetidos a uma artroplastia da anca. O propósito deste trabalho é descrever os métodos de preparação e processamento e a técnica de impactação de aloenxertos esponjosos granulados congelados, usados na reconstrução acetabular de revisões de artroplastias da anca. O osso esponjoso colhido nos pratos da tíbia e nos côndilos femorais do dador de órgãos, é fragmentado com instrumentos manuais e não com um moinho de osso, é submetido a soluções de peróxido de hidrogénio e de etanol e conservado a -80ºC. O tamanho dos fragmentos (7-10 mm), a lavagem dos enxertos, a contenção dos defeitos ósseos, a técnica de impactação convencional e a vascularização do osso hospedeiro, são fatores críticos para o sucesso das reconstruções acetabulares biológicas.
- Banco de tecidos dos HUC/CHUC: casuística e atividades clínicasPublication . Judas, F; Francisco, C; Dias, RO Banco de Tecidos dos HUC/CHUC iniciou as suas atividades em 1982 e, até dezembro de 2011, disponibilizou 6319 aloenxertos do aparelho locomotor para aplicação clínica em cirurgia ortopédica reconstrutiva, cirurgia maxilo-facial, Neurocirurgia, cirurgia dentária e cirurgia oftalmológica. Pretende-se apresentar os diversos tipos de aloenxertos preparados e conservados no Banco de Tecidos e analisar os critérios que levaram à não validação de 248 aloenxertos que foram colhidos entre janeiro de 2006 e dezembro de 2011. Os aloenxertos são colhidos em condições de assépsia cirúrgica em dadores não vivos, no contexto da colheita multiorgânica, e em dadores vivos, cabeças femorais excisadas no decurso das artroplastias da anca. O método de conservação mais usado é a criopreservação no vapor do azoto líquido, até -196º C. O Banco preserva também tecidos a -80º C. Nesse período de tempo foram colhidos 2459 aloenxertos, 2291 em 207 dadores não vivos, em paragem circulatória (colheitas multiorgânicas) e 168 em dadores vivos (cabeças femorais na condição de resíduo cirúrgico). Invalidaram-se 248 aloenxertos (10% do total) provenientes de 19 colheitas em dadores não vivos e de 41 colheitas de cabeças femorais, o que corresponde a uma inutilização de 24,4 % dos enxertos colhidos nos dadores vivos e 9 % dos enxertos colhidos nos dadores não vivos. Nos dadores não vivos as causas da invalidação total dos aloenxertos de 18 colheitas foram: culturas microbiológicas positivas - staphylococcus aureus, staphylococcus coagulase (-), streptococus viridans – (12 colheitas); serologia duvidosamente positiva para o antigénio do VIH (1); anticorpo positivo para VHB (1); falta de quarentena (3) e rejeição de aloenxerto renal vascularizado (1). Um aloenxerto ósseo não foi validado por danificação da embalagem. Nos dadores vivos as causas da invalidação foram: culturas microbiológicas positivas - staphylococcus aureus, corynebacterium – (2);. serologia positiva para o VHC (12), para o anticorpo do VHB (8 ) e para o HTLV1/2 (4); falta de quarentena (2); protocolos laboratoriais insuficientes (10); adenocarcinoma (2) e doença de Guillan-Barré (1). A preocupação maior dos Bancos de Tecidos é disponibilizar tecidos de origem humana biologicamente seguros e íntegros. Nesta série, registou-se uma alta taxa de invalidação de aloenxertos, mormente nos provenientes dos dadores vivos.
- Controlo ambiental das áreas de processamento dos aloenxertosPublication . Francisco, C; Marques, A; Dias, R; Judas, FOs Banco de Tecidos Alógenos do Sistema Musculoesquelético devem incluir nos seus procedimentos disposições especiais relativas à manipulação de tecidos por forma a evitar não só a contaminação de outros tecidos como também garantir a qualidade ambiente e a segurança do pessoal de acordo com a Lei 12/2009 de 26 de março alterada pela Lei 1/2015 de 8 de janeiro. Neste âmbito, são descritos diversos procedimentos que incluem: o controlo ambiental das áreas de colheita, processamento e preservação dos tecidos; a utilização de técnica assética cirúrgica na manipulação dos tecidos, controlo da temperatura e humidade; controlos microbiológicos das superfícies e do ar; controlo do ambiente frio para conservação dos aloenxertos; equipamentos com condições particulares de instalação e, ainda, procedimentos sobre a prevenção de contaminações.