Judas, FCarvalho, MPinto, ASantos, SCabrita, BLucas, FFonseca, F2016-04-202016-04-202016Coimbra: Serviço de Ortopedia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; 2016http://hdl.handle.net/10400.4/1881Apesar de ser reconhecida como uma das intervenções de maior sucesso em cirurgia reconstrutiva ortopédica, a artroplastia total primária da anca não está isenta de complicações. Desigualdades no comprimento dos membros inferiores até 1 cm são comuns e, de uma forma geral, bem toleradas. Todavia, dismetrias maiores podem estar associadas a dor e a lesões nervosas e serem, por isso, motivo de insatisfação do doente e de litigância. Embora não se possa eliminar, de todo, as dismetrias após uma artroplastia total da anca, estas podem ser minimizadas através de uma série de procedimentos antes e durante a intervenção cirúrgica. Neste sentido, são de realçar o valor da anamnese e do exame físico com determinação do comprimento real e aparente dos membros inferiores, a avaliação e planificação radiográficas, uma diversidade de provas e medições efetuadas durante a operação e a cirurgia assistida por computador. A planificação radiográfica pré-operatória integra uma das etapas mais importantes no processo da implantação de uma prótese total da anca, de sorte a restabelecer a biomecânica da anca e preservar ou restituir a isometria dos membros inferiores, sem comprometer a estabilidade da prótese.porArtroplastia Total da AncaDismetrias dos membros inferiores após artroplastias totais primárias da anca: medidas preventivasworking paper