Judas, FBalacó, ICosta, P2011-12-122011-12-122006Rev Port Ortop Traumatol. 2006; 14 (3):87-95http://hdl.handle.net/10400.4/1201Trata-se de uma padecente com 54 anos de idade que sofre de artrite reumatóide, activa, com um envolvimento poliarticular, com crises inflamatórias agudas, apesar de um tratamento médico bem conduzido. Apresentava uma tenossinovite crónica bilateral dos extensores do punho e flexores do punho e mão, dolorosa, com diminuição da função articular. Procedeu-se, num primeiro e segundo tempos cirúrgicos, a uma tenossinovectomia bilateral dos flexores do punho, palma da mão e dos dedos. Posteriormente, em outras duas diferentes sessões cirúrgicas, realizou-se uma sinovectomia tendinosa e articular do punho dorsal, bilateral, associada a uma operação de Darrach, a uma dessensibilização posterior do punho e, ainda, a uma plastia do retinaculum dos extensores. O achado mais relevante prendeu-se com a gravidade das lesões causadas pela sinovite crónica de longa duração, traduzidas pela fragilidade dos tendões e pela presença de uma multiplicidade de corpos risiformes e depósitos de hemossiderina. Ausência de roturas tendinosas. Não se registaram complicações relacionadas com as intervenções cirúrgicas, nem recidiva das tenossinovectomias. A doente encontra-se muito satisfeita com o resultado alcançado. Todavia, importa sublinhar o valor das tenossivovectomias precoces, em tempo útil, por forma a evitar uma degradação tendinosa, a qual pode conduzir a roturas de difícil solução.porArtrite ReumatóideMãoPunhoTenossinoviteTenossinovectomia bilateral dos flexores e extensores do punho e mão na artrite reumatóide: caso clínicojournal article