Repository logo
 
Publication

Fractura trocantérica. Do pormenor à catástrofe

dc.contributor.authorBento-Rodrigues, J
dc.contributor.authorFigueiredo, A
dc.contributor.authorBrandão, A
dc.contributor.authorSantos, S
dc.contributor.authorFonseca, F
dc.date.accessioned2015-11-16T17:29:38Z
dc.date.available2015-11-16T17:29:38Z
dc.date.issued2013
dc.description.abstractCaso Clínico: Apresenta-se um caso de uma doente de 93 anos, do sexo feminino, institucionalizada em Unidade de Cuidados Continuados (UCC), totalmente dependente, que sofreu queda da própria altura, da qual decorreu traumatismo da anca esquerda com dor importante às mobilizações passivas. Tinha como antecedentes enfarte agudo do miocárdio, hipertensão arterial, insuficiência renal crónica e diabetes mellitus tipo II e dislipidemia, medicada com clopidogrel, furosemida, hidroxizina, lisinopril, sinvastatina e omeprazol. Deu entrada no SU, onde realizou radiografias da bacia que confirmaram fractura trocantérica esquerda, cominutiva (classificaçãoo AO: 31-A2). Foi submetida a intervençãoo cirúrgica no próprio dia – encavilhamento anterógrado do fémur proximal com parafuso antirrotacional. Durante a cirurgia, o cirurgião considerou que o parafuso distal de bloqueio não apresentava presa importante e pediu parecer ao seu assistente (mais diferenciado) que considerou que estava adequado. A doente teve alta seis dias depois para a mesma UCC, voltando ao SU duas semanas mais tarde por apresentar o membro inferior esquerdo encurtado e em rotaçãoo externa. Fez Rx que revelou desmontagem distal do encavilhamento, com deslocação do parafuso de bloqueio e fractura cominutiva associada da diáfise do fémur. Ficou internada 27 dias por complicações médicas, altura em que foi submetida a cirurgia – extracção de material e encavilhamento longo proximal do fémur com parafuso anti-rotacional, tendo alta dois dias depois. Três dias após a alta, entrou no SU em peri-paragem, com hemorragia abundante no local da sutura, em acidose metabólica e hiperlactacidemia, com agravamento progressivo do quadro que culminou na morte da doente 12 horas mais tarde. Conclusões: É fundamental valorizar todos os pequenos passos de uma cirurgia, sendo preferível tomar mais tempo para alcançar uma fixaçãoo estável. Um doente idoso, polimedicado, acamado e institucionalizado é um doente de alto risco. A falha do “pormenor cirúrgico” pode ser catastrófica no idoso.pt_PT
dc.identifier.citationXXXIII Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia, Centro de Congressos do Algarve, Salgados, 31 Outubro a 2 Novembro 2013pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.4/1848
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.subjectFracturas da Ancapt_PT
dc.titleFractura trocantérica. Do pormenor à catástrofept_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
2013 Congresso Nacional - Fractura trocantérica. Do pormenor à catástrofe.pdf
Size:
1.15 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: