Browsing by Author "Castelo, D"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Pretransplant biopsy in expanded criteria donors: do we really need it?Publication . Tavares da Silva, E; Oliveira, R; Castelo, D; Marques, V; Sousa, V; Moreira, P; Simões, P; Bastos, C; Figueiredo, A; Mota, AAbstract INTRODUCTION: Renal transplantation is the best treatment for end-stage renal disease, including when using expanded criteria donors (ECD) kidneys. However, these suboptimal kidneys should be evaluated rigorously to meet their usefulness. Opinions differ about the best way to evaluate them. MATERIALS AND METHODS: We retrospectively reviewed kidneys from ECD harvested by a single academic institution between January 2008 and September 2013. Needle biopsies were performed at the time of the harvest when considered relevant by the transplant team. Two pathologists where responsible for their analysis; the Remuzzi classification has been used in all cases. RESULTS: We evaluated 560 ECD kidneys. Biopsies were made in 197 (35.2%) organs, 20 of which were considered not usable and 36 good only for double transplantation. Sixty-three kidneys (11.3%) were discarded by the transplant team based on the biopsy result and clinical criteria. Donors who underwent a biopsy were older (P < .001) and had a worse glomerular filtration rate (GFR; P = .001). Comparing donors approved and rejected by the biopsy, the rejected donors were heavier (P = .003) and had a lower GFR (P = .002). Cold ischemia time was longer for the biopsy group (P < .001). Regarding graft function, the biopsy overall score correlated with the transplant outcome in the short and long term. Separately, glomeruli and interstitium scores were correlated with recipient's GFR in the earlier periods (3 months; P = .025 and .037), and the arteries and tubules correlated with GFR in the longer term (at 3 years P = .004 and .010). CONCLUSION: The decision on the usability of ECD grafts is complex. At our center, we chose a mixed approach based on donor risk. Low-risk ECD do not require biopsy. In more complex situations, especially older donors or those with a lower GFR, prompted a pretransplant biopsy. The biopsy results proved to be useful as they relate to subsequent transplant outcomes, thereby allowing us to exclude grafts whose function would most probably be less than optimal.
- Ureteropieloplastia Laparoscópica: A nossa nova abordagem padrãoPublication . Dinis, P; Nunes, P; Castelo, D; Tavares da Silva, E; Figueiredo, A; Mota, AIntrodução e Objetivos: Síndrome da JUP (SJUP) causa hidronefrose e deterioração da função renal se não corrigido em tempo útil. A ureteropieloplastia (UPP) laparoscópica assumiu relevância na resolução desta patologia. O objetivo do trabalho é apresentar a nossa experiência de UPPs em doentes com SJUP. Material e Métodos: Estudo retrospetivo com análise de dados de 49 doentes com SJUP submetidos a UPP entre 2005 e 2012 no nosso Serviço. Os doentes apresentaram diagnóstico clínico ou funcional de obstrução da JUP. Foram analisadas as características demográficas, clínica, achados funcionais e imagiológicos, duração da cirurgia, tempo de internamento e evolução. O estudo estatístico foi realizado com SPSS, versão 18 e os testes usados foram o t-Student e o Chi-Square. Resultados: Foram submetidas a UPP entre 2005 e 2012, 49 doentes com SJUP. A idade média dos 26 homens e 23 mulheres incluídos foi de 42±18 anos. A queixa mais frequente foi a lombalgia (77,6%), e 8,2% dos doentes eram assintomáticos. Todos os doentes incluídos realizaram estudo ecográfico e funcional com cintigrama renal que comprovava obstrução (83,7%) ou que apresentava padrão de eliminação lenta com clínica associada (16,3%). Verificou-se a presença de vaso acessório em 24% dos doentes com SJUP à esquerda e em 33,3% daqueles com SJUP à direita. As técnicas cirúrgicas utilizadas foram a UPP desmembrada tipo Anderson-Hynes (AH) e a não desmembrada tipo Fenger (F). Contabilizaram-se 10 UPP por via aberta (20,4%), de entre as quais 1 F e 9 AH, e 39 por via laparoscópica (79,6%), 31 AH e 8 F. A duração média das cirurgias abertas foi de 106min (70-135min) e a das laparoscópicas de 129min (45-220min), não sendo esta diferença significativa. Em 2 casos de cirurgia laparoscópica verificaram--se complicações com fístula urinária obrigando a nova intervenção. Uma cirurgia aberta complicou com infecção da ferida operatória. Houve necessidade de conversão numa das 39 cirurgias laparoscópicas (2,6%). O tempo de internamento na cirurgia aberta foi de 6 dias, enquanto que na laparoscópica foi de 3 (p=0,007). O tempo médio de seguimento foi de 12 meses (4-48 meses). A evolução favorável, definida como melhoria ou cura dos sintomas e ausência de obstrução no cintigrama renal de controlo, verificou-se em 91,8% dos doentes. A taxa de sucesso da cirurgia laparoscópica foi de 87,2%, com 71,4% a melhorarem a TFG, e a da aberta de 90%, com 83% de evoluções positivas na TFG. A taxa de sucesso das 40 UPP desmembradas foi de 92,5%, e das 9 UPP não-desmembradas de 88,9%. Conclusão: A UPP laparoscópica é eficaz e segura no tratamento do SJUP, sem tempo cirúrgico significativamente superior, com duração de internamento inferior e taxas de melhoria clínica e de benefício na função renal semelhantes. A pieloplastia laparoscópica é o tratamento padrão para esta patologia.