Browsing by Author "Carvalhais, P"
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- Aloenxertos ósseos na osteossíntese de fracturas traumáticasPublication . Freitas-Dias, RM; Carvalhais, P; Matos, P; Judas, FNos últimos anos, assistimos a importantes avanços científicos na área da segurança microbiológica, na imunologia e no conhecimento do comportamento biológico dos aloenxertos do aparelho locomotor, assim como a alterações da legislação que regulamenta as transplantações de orgãos e tecidos de origem humana, o que conduziu a alterações importantes na organização dos Bancos de Tecidos em todo o mundo. Os aloenxertos ósseos podem estar indicados na osteossíntese de fracturas ósseas traumáticas e no tratamento das complicações desse tipo de lesões, área que não tem sido suficientemente divulgada na literatura internacional. No período compreendido entre 1982 e 2007, o BancoTecidos dos HUC disponibilizou 5231 aloenxertos do aparelho locomotor para aplicação clínica. De entre estes e no período compreendido entre os anos 1994 e 2006, foram usados 1078 aloenxertos ósseos na osteossíntese de fracturas ósseas traumáticas e no tratamento de complicações de fracturas, na condição de medida terapêutica complementar: 500 esponjosos granulados, 98 maciços e 480 desmineralizados. O número das fracturas ósseas traumáticas e dos casos com complicações de fracturas foi de 420, distribuídos da seguinte forma: 290 localizados no fémur, 84 na tíbia, 32 no úmero e 14 no rádio. As lesões da extremidade distal do fémur representaram a causa mais frequente da aplicação dos aloenxertos. Nesta série, não foram confirmados casos de infecção associada ao aloenxerto, nem qualquer caso de transmissão de doenças virais aos receptores. A consolidação das fracturas foi conseguida entre os 3 e os 6 meses. Uma reabsorção parcial do enxerto foi verificada em 21 casos (5%), em correlação directa com as deficientes condições vasculares do leito receptor e com a técnica cirúrgica. A aplicação de aloenxerto ósseo no tratamento de fracturas ósseas e das suas complicações é um procedimento seguro e com resultados satisfatórios.
- Fracturas periprotéticas do fémur com PTJ tratadas com osteossíntese e aloenxerto. Avaliação da consolidaçãoPublication . Dias, R; Carvalhais, P; Fonseca, F; Judas, FO aumento da longevidade e o número crescente de artroplastias primárias e de revisão do joelho, induzem um aumento das fracturas periprotéticas. A complexidade destas fracturas e os defeitos ósseos apresentados implicam a osteossíntese e/ou revisão dos sistemas de artroplastia e a aplicação de aloenxertos ósseos, sendo necessário procedimentos definidos. Entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2006 foram aplicadas 1028 PTJ primárias e 76 de revisão. Foram diagnosticadas 20 fracturas periprotéticas primárias de PTJ (1,94%) e 12 fracturas periprotésicas de revisão (15,7%). Foi utilizada a classificação de AAOS. A maioria das fracturas periprotéticas foi do tipo I e 2. Foram operadas 29 fracturas periprotéticas (90,6%). 5 casos foram tratadas com artroplastia de revisão e os restantes 24 casos foram tratados com osteossíntese com placa AO (8) ou cavilha (16). Em 20 casos foi aplicado aloenxerto. Nos 20 casos de aloenxertos aplicados não foram confirmados casos de infecção, reações imonulógicas nem qualquer caso de transmissão de doenças víricas associada ao aloenxerto. A consolidação óssea foi conseguida entre as 2 e os 12 meses. Não há registo de pseudoartrose.
- Interpretação de artefacto radiológico de grandes dimensões localizado na baciaPublication . Judas, F; Rodrigues, S; Carvalhais, P; Matos, Ppresença de artefactos nas radiografias da bacia pode ocultar anomalias ou criar falsas imagens que conduzem a interpretações erradas e a consequências indesejáveis. A maioria dos artefactos são imediatamente reconhecidos e não acrescentam dificuldade para o diagnóstico; outros podem ser interpretados como falsas lesões ou mascarar verdadeiras lesões. Os artefactos podem ser causados pelo doente, pelo equipamento, pelo processamento da imagem ou pelo próprio processador. Apresentamos o caso de um doente que foi submetido a exame radiológico devido a uma bursite trocantérica sintomática. Observou-se uma imagem radiográfica incomum, de grandes dimensões, na hemipélvis esquerda, que poderia ser interpretada como uma massa de tipo tumoral, apesar da anamnese e do exame físico terem previamente excluído essa hipótese de diagnóstico. Uma nova radiografia da bacia demonstrou que se tratava de uma falsa imagem, um artefacto causado por erro técnico.